segunda-feira, 13 de setembro de 2010

As Missões...

A leitura desta obra prima extraordinária pode fazer compreender que ela foi ditada, como afirmava seu autor, num estado de êxtase continuo, mas era preciso ter visto Saint Ives no doce recolhimento de sua biblioteca, era preciso ter-se submetido durante horas ao charme inexprimível de sua conversação, tão profunda, tão viva e cordial; era preciso ter sido testemunha da felicidade que ele experimentava junto do anjo da sua vida, mais afável e mais charmosa que ele, se isso fosse possível; era necessário ter penetrado no retiro piedoso da Rua Vernet consagrado totalmente à fé do Amor, da Arte, pela mais alta ciência e pelos mais profundos mistérios da Religião, para apreciar tudo que foi recebido de genial numa obra genial, toda a força espiritual que aí encontra-se encarnada !
A idéia do  que se pode dar aqui será apenas um pobre reflexo de tanta luz;  possa ela ao menos inspirar a todos aqueles que não  a conhecem ainda, o desejo de vir saciar-se nesta fonte, sempre mais abundante e mais profunda quanto mais  dela bebemos e a conhecemos.
Desde o inicio da Missão dos Judeus, não é mais Saint Ives que fala, é a própria Tradição. Temos diante de nós a Revelação suprema, colocada por assim dizer pela Divindade no berço da Humanidade nascida como um tesouro, como um talismã ao qual ela sempre deverá voltar, negligenciada talvez nos dias de felicidade, esquecida, desconhecida frequentemente, mas sempre prestes a socorrer nas horas de aflição e miséria.
Eis a inspiradora de Saint Ives; foi lá que ele leu a Sinarquia; é o livro dos sete sinais que ele quer entreabrir sobre os nossos olhos para nos chamar à bem aventurança  social.
Escutai seu inicio :
"Como, neste livro, eu não falo de mim mesmo e  minha palavra tem por substrato algo bem próximo de tudo aquilo que tem sido pensado e escrito no mundo inteiro, agradeço  aqui a todos os autores vivos que consultei e  rendo minhas homenagens  aos mortos."
"Quanto à Tradição esotérica judeu-cristã, não a deixarei entrever  nesta obra o quanto ela será necessária para alcançar a
 meta que estou perseguindo."
O prefácio fixa também  a progressão indicada bem  alto no seu apostolado : " Na Missão dos Soberanos , entre os reis, entre os sacerdotes cristãos, através de todas as nossa pátrias, tive que  fazê-los falar através de mim, a Soberania real ou popular, e a Religião trabalhando em conjunto  com a sociologia.
" Na Missão dos Trabalhadores, eu falei a todos os eleitores do meu país, um cidadão livre  em uma república que só existe no nome."
"Na Missão dos Judeus, eu me dirigi aos sábios talmudistas, aos Kabalistas, aos Essênios , aos nasis, não como um estrangeiro, mas também como um deles, possuindo a ciência oral deixada pelo próprio  Moisés ."
Assim o horizonte cresceu consideravelmente; não se trata somente de melhores relações entre as classes sociais ou as diversas nações, mas da lei geral de seus governantes; não se trata tão somente  de nossos Estados Europeus, ou de nossa raça branca, mas de todas as nações e de todas as raças do globo; não  se trata tão somente da época contemporânea, mas da vida total da Humanidade; pois ela acaba um de seus ciclos gigantescos e limitado no conflito final do Bem e do Mal, no julgamento entre a Anarquia  vaidosa e a Harmonia social segundo a lei divina. É a mesma lei desta Harmonia que vai ser retomada e provada.
Obra grandiosa a qual o autor consagrou sua vida inteira com uma fé ardente e toda a veneração de uma causa universal : " É preciso ser humilde  e doce de coração e reconhecer-se pobre de espírito como a última das criancinhas,  para perceber com amor a Tradição e a Verdade; e é assim que  as tenho aceito , há mais de vinte anos. - Mas elas estão tão profundamente enraizadas em minha vida, que eu não acreditaria jamais testemunhar publicamente com bastante força entre os grandes; com bastante doçura entre os pequenos, com bastante consciência intelectual e moral perante todos."
Entretanto, fiel a sua determinação de fazer aceitar os Princípios supremos através de suas aplicações práticas, ele limitou-se, como o disse, a desvendar essa revelação a medida em que ela fosse necessária a seu fim; é preciso citar ainda esta passagem capital :
"Venho falando da Tradição e da Verdade , da qual eu testemunho e como se dirá ainda,  sem dúvida : O que é a Tradição ? o que é a Verdade? Quais provas podemos dar ? "
"A isso eu responderei ainda :  tais coisa não se inventam ; elas encontram-se lá onde elas mesmas estão e provam-se quando e como são necessárias ."
" Eu as testemunhei já nas duas obras precedentes e nesta aqui. O resto, está em mãos  seguras,  nos vários paises,  está ao abrigo de golpes que podem partir de diferentes centros de poder mas  , apesar de tudo , não impedirão nada do que deve ser cumprido. "
"Isso que eu reservo como esoterismo nas minhas obras, não será entregue ao povo até a primeira Câmara indicada nos meus dois livros precedentes."
Declaração precisa que será renovada  outra vez seis anos mais tarde, na sua última obra principal. ( Joana  D'Arc Vitoriosa, p. 15) "Pediram-nos muitas vezes  para nos anteciparmos sobre a época que temos fixado certas comunicações com um Conselho Superior de Ensinamento ; mas nós não podemos nos desviar de nossa reserva sobre certos assuntos ."
Sabemos que toda iniciação não foi jamais dada senão sob juramento solene de revelá-la somente com uma autorização especial.)

Quanto ao titulo de Missão dos Judeus ele se justifica pela razão que os judeus são, por natureza, os precursores e os preparadores da Cristandade que vai continuar as suas promessa sociais; Saint Ives os convida a auxiliar no desabrochar pois ela deve ser o complemento das mesmas  promessas que lhes tenham sido feitas.
O traçado da obra é nitidamente colocado em quatro segmentos na proposta inicial :
Reconciliação da Ciência e da Religião Judeu-Cristã; reaproximação dos corpos docentes religiosos e civis.
Distinção da Autoridade e do Poder.
Limitação da Política por três Poderes sociais e especiais.
Esta divisão não será um ponto retomado no resto do volume, mas ela o domina.
De resto, um igual livro não poderia ser resumido; para dar uma idéia completa e suficientemente reverente ,  melhor estabelecer um quadro analítico detalhado, que segue o texto passo a passo. Este quadro não existe; a obra foi terminada com  uma simples nomenclatura de títulos muito breves dos capítulos ; será ao mesmo tempo entregue em função  daqueles que querem ajudar   a estender esta nomenclatura em subdivisões, principalmente a fim de fazer ressaltar  a trama.  As três distinções fundamentais vão aí ser restabelecidas :  então, cremos ter feito o melhor, trazendo à tona, relembrando a  cada um dos vinte e um capítulos do livro sua correspondência com um  arcano maior do Tarô ; perceber-se-á com que habilidade o assunto foi adaptado e  ao mesmo tempo chamar a atenção sobre um dos cantos do véu  que Saint Ives consentiu que levantassem sobre os Mistérios sagrados que o inspiravam.



INDICE ANALITICO DA MISSÃO DOS JUDEUS

Prefacio ................................................................   1
Proposta Inicial ..................................................... 15

PRIMEIRA PARTE
Reconciliação da Ciência e da Religião .

Capitulo Primeiro - A Ciência moderna e o Antigo Testamento
( Arcano I -  o Mago )

Antagonismo atual de duas ciências: uma procedendo de baixo para o alto e a outro de alto para baixo; uma por indução  e evolução, a outra por involução e dedução . - Este antagonismo é legitimo e as duas ciências tem igualmente contribuído. - Ele se consiste por uma síntese luminosa. - É a Tradição Judeu-Cristã interrogada no seu espírito cientifico, esotérico. - Antes de fazê-la aprovar pelo leitor, vamos tomar uma visão sinótica dos conhecimentos atuais . . . . . . . . . . . . 17

Capitulo II - Essência e Substancia do Universo
( Arcano II - A Porta do Santuário Oculto )
( Chama-se também : A Papiza - A Natureza - A Ciência )

A análise é uma parte do método total. - É também uma operação de inteligibilidade. - O exame do mundo material dá uma idéia do benefício entre a Vida inteligível no Universo ( a Essência) e seus suportes sensíveis (formas substancializadas). - De onde quatro ordens de ciência necessárias :
Ciência da Essência, da Forma, da Substância  (da natureza ) : Fisiogonia.
Ciência dos Princípios da Forma e das faculdades (ou da Natura naturandis): Cosmogonia
Ciência do Espírito , da Inteligência  de onde emanam seus Princípios e com quem a alma humana está em comunicação ( ou o homem) : Androgonia
Ciência do Princípio supremo de todas as coisas, compreendendo numa inacessível União criadora mais absoluta que a Unidade (ou Deus) : Teogonia
Elas estão resumidas num nome hebreu de quatro letras :  I , È,  V,  Ê.
- As ciências positivas formam a base, do todo necessário, da síntese e
sem esta    aqui  é  impotente.
- Esta  síntese  antiga, Caldeo-Egípcia  está  em Moisés . . . . . . . . . . . . . .  31

Capitulo III - Essência e substância dos seres e das coisas terrestres

(Arcano III .- A Mãe Celeste (Isis Urânia ) ou (A Imperatriz)

A ciência positiva constata o jogo da Força, não sua origem : a ascensão dos seres vivos, não a descendência da Vida; há uma outra ciência, a Ontologia, ramificação da Cosmogonia. - Ela era ensinada pelos sacerdotes do Mundo civilizado. - Ciclos que ela comportava, comparados à Cronologia bíblica . - Não é necessário ater-se às palavra da Bíblia ; os religiosos ignorantes cometem este erro tanto quanto os sábios positivos,.
- A Ciência verdadeira é religiosa e a Religião verdadeira sábia . . . . . . . . . 45

SEGUNDA PARTE

Distinção entre a Autoridade e o Poder

Capítulo IV - A  Ciência na Antiguidade
( ou Fonte e divisão das religiões )
(Arcano IV - A Pedra cúbica - O Imperador - O Dominador)

A Ciência antiga compreendia nossos conhecimentos atuais (eletricidade, fotografia, mineralogia, química , pirotecnia, vapor, magnetismo, ótica, telegrafia, psicologia; astronomia). - Cronologia da Ciência antiga. - O Cristianismo é o prolongamento desta ciência e a encerra.- O Esoterismo é também conservado em certos santuários.- Moisés a conheceu e a colocou em sua obra; alguns exemplos filológicos  a apóia-la.-  Todas as religiões saíram dos  santuários onde elas não formam senão uma. ; elas foram divididas 3.000 anos antes de Jesus Cristo; Cristo imprimiu um movimento em direção  a reunião delas na ciência religiosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73

Capitulo V - Origem real dos Hebreus
(Dos quais nós temos a Ciência religiosa única)
(Arcano V - O Mestre dos Arcanos ou o Papa, ou o Hierofante).

Diversidade de raças humanas na unidade do gênero humano onde Adam é o Princípio  Universal (verdadeiro sentido da Bíblia sobre este assunto). - Entre as raças, os Hebreus são os Celtas errantes fugindo de  uma tirania especial do Poder (explicada mais adiante).- Donde as conseqüências filológicas que provam suas migrações, apoiadas de provas antropológicas.- Eles conservaram a tradição (esquecida ou abandonada por seus contemporâneos ) e ao mesmo tempo a organização social normal que lhes correspondia (baseada sobra a distinção do Poder e da Autoridade e da qual vamos falar . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . 133

Capitulo VI -  Ciclo  de  Ram -  Império Universal  do Carneiro -Teocracia
universal do Cordeiro - Sinarquia Trina
(Arcano VI - As duas estradas ou os amores, a liberdade ou melhor  a União
dos opostos pelo amor -  Selo de Salomão )

Situação respectiva de raças e de povos 1.700 anos antes da primeira dinastia egípcia  (há 8.600 anos)m raça negra e raça branca em particular. - Estado dos Celtas mais especialmente; das druidas e sua tirania. - Êxodo de Ram e de seus adeptos para escapar (este que é Ram, sua história). - Ele conquista Touran, o Iran, a Ásia Menor , o Egito e a Índia. - Reorganização do seu império em modo sinárquico (primeira descrição desta organização). - Extensão sobre o Ocidente por reversão. - Ram soberano pontífice sobre o território neutro da Paradesa. - Organização do sacerdócio - 3.500 anos de paz social. - Moisés e Jesus prometeram o retorno de seu reino  . . . . . . . . . . . . . . . .  . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155

Capitulo VII - Acompanhamento do Ciclo de Ram
(Detalhes complementares)
(Arcano VII - A carruagem de Osíris - O Carro)
(Na mitologia grega, a carruagem de Baco )
Data deste ciclo antes da cronologia antiga. - Extensão do Império de Ram. - Sua organização . - Seus resquícios na Índia, em Delfos, no centro da Itália, entre os druidas , nos velhos mistérios, entre os Hebreus. - Caracteres essenciais da Sinarquia : distinção de autoridade e do  Poder. - Destroços da Sinarquia na China. . . .   211

TERCEIRA PARTE

Os três Poderes sociais, especiais.

Artigo Primeiro .- Divisão de Impérios

(Capitulo VIII - Cisma de Irsho
(Arcano  VIII - A Balança e o Combate ou a Justiça )
( O equilíbrio da dualidade)

3.500 anos antes de Ram; 3.200 anos antes de Jesus Cristo, a função de Kousha  (ou governante) da Índia tornou-se hereditária. - Irsho, exilado por haver querido usurpa-lo, fez portanto um cisma doutrinal (marcado pelos nomes das Iônicas (Yonijas), Fenicianos, pastores, o Nemrod (rei da Caldeia ) (caminho do tigre), Filisteus, Idumeus, etc ...). - A lei do Touro sucede a lei do Cordeiro ( e do Carneiro). - Explicação teórica deste cisma (pela discussão entre Irsho e o Colégio sagrado sobre a superioridade do princípio feminino sobre o masculino no Cosmos ou de seu equilíbrio).- Conseqüências prática e históricas deste cisma ( o símbolo da Pomba Vermelha; a invasão dos pastores ; influencia da língua). -  Grande potencia dos povos do Norte ao Sul pelos cismáticos ( Touraniens notadamente) contra os ortodoxos (luta que torna a acontecer entre César e Pompeu). - Após este tempo, o Cesarismo e a Constituição arbitral de Ram  estarão sempre em oposição neste mundo    .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .     253

Capitulo IX - Continuação do cisma de Irsho - Krishna - Fo-Hi -        Mistérios de Isis - Zoroastro
( Arcano IX - A lâmpada velada  ou o  Eremita )

As teorias de Irsho dividiam sobretudo os espíritos. - Na Índia, notadamente, vimos nascer a seita iônica das filosofias Vedanta, Mimansa, Veisèshika, de Kanada, Nyaya, Yoga, Sankya. - Divisão nos governos dos povos : no Ira (salvo o Hebyreh); no Egito após a VI dinastia; na Assíria, pelo reino de Nemrod. - Reação dos centros ortodoxos que enviavam sobretudo missionários: Krishna;  Fo-Hi; a Trindade Osíris-Isis-Horus estabelecida no Egito; os mistérios de Isis; Zaratustra.
- Resumo e criticas destas doutrinas .  .   .   .   .   .   .   .   .   .   .   .  .  .    287



Capitulo X - O Cesarismo assiriano - Os Ortodoxos abramideos ou neo-ramideos)
(Arcano X - A Esfinge - A roda da fortuna de Ezequiel) (Hermanubis e Tifon; o bem e o mal em antagonismo .)

Acontece especialmente, neste capitulo, à história dos Hebreus e a Missa dos Judeus: Na Assíria, Ninus é após Irsho o primeiro adversário do reino de Deus. - Tentativa de reação de Semíramis . - Depois dela, anarquia geral ; transtornos meteorológicas mesmo; revolução feudal dos poderes locais. - Êxodo de Abram e dos Abramideos, ortodoxos que fugiram da Assíria. - Significação esotérica de seus nomes. - Sua instalação em Salem, terra neutra. - Comunicação com Melquisedec, o rei da Justiça .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .   319


Artigo Segundo - Esforços dos Ortodoxos contra a anarquia Iônica

Capitulo XI - O Egito - Os Ortodoxos - Moisés
(Arcano XI - O Leão Amordaçado  ou a força ; potencia da força espiritual)

Detalhes sobre a ciência dórica conservada no Egito; é sobre esta ciência que se apóia Moisés. - Filiação de sua reação dórica : A invasão dos Hycsos ( povos que dominaram o Egito mais ou menos durante cinco séculos até 1580  a.c.) Jacó-Israel vem do Egito para salvar esta ciência dos ortodoxos. José a faz triunfar no palácio do Faraó Amos (XVIII dinastia); situação dos Celtas Bodhones no Egito nesta época. - No mesmo período, os Ortodoxos fazem em todos os lugares esforços consideráveis contra a liga Iônica . - Seus ataques obrigam o faraó a uma política meio cesariana; mas o Dorismo é conservado pelos mistérios ; os Dóricos são isolados   no  Delta do Nilo . -   Este  é  o  meio  onde  nasce  Moisés ; historia de sua juventude  . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .   .   353

Capitulo XII - Moisés - Orfeu - O Êxodo
( Arcano XII -  O Sacrifício ou o Enforcado)
( Dedicação ao próximo )

Situação  dos Hebreus no Egito; sua participação nos trabalhos públicos inspecionados por Moisés. - Assassinato de um egípcio por Moisés; sua expiação segundo a lei ortodoxa ( refugio inviolável no templos colocado a provas  em condições expiatórias terríveis). - Iniciação consecutiva que Moisés recebe dos Ortodoxos da raça negra (significa a tradição mais antiga); prova filológica na  Bíblia. - Ela esta fundada sobre o quaternário de ciências estabelecidas no Capitulo II as quais reencontramos entre Pitágoras. - Moisés traduziu a ciência ortodoxa em uma obra social segundo o principio dos ortodoxos. - A Seu lado, Orfeu é iniciado nos templos  do Egito. Ele difere  de   Moisés em  dois  pontos :  dirige-se  especialmente  aos Celtas da  Europa , e  comunica-se  através da   arte,  um   modo divinizado pelas Iônicas. -
Suas obras  .   .   .   .   .   .   .   .   .   .   .   .   .   .   .   .   .   .   .   .   .  .   405

Capitulo XIII - Constituição sinárquica de Israel: Conselho de Deus  : Conselhos dos deuses; Conselho dos Anciões , Ciência de Moisés
(Arcano XIII - O Esqueleto Ceifador - A Morte, quer dizer a transformação, a conversão radical)

É a Sinarquia que Moisés ( iniciado em último lugar por Jetro) institui pelos livros O Exodo, Levíticos e os Números . - Sua obra,  que  tem  fins universais, está fundada sob a teurgia pela aliança com o Deus dos espíritos e da carne : I È V È . - Esta aliança é pessoal  de Moisés, mas ele deixou uma tradição oral que é a chave das quatro ciências e das artes correspondentes . -  Ele confiou a conservação desses princípios à guarda Dórica. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .   445

ARTIGO III. - ANARQUIA E DISSOLUÇÃO

Capitulo XIV - A Sinarquia de Israel. - A Anarquia dos Homens Prudentes do terceiro Conselho. - A Monarquia política.
(Arcano XIV. - As duas Urnas. - O Anjo da Temperança , quer dizer a União das duas essências, celeste e divina .)


A Sinarquia isolada no meio Iônico vai-se degenerar; 200 anos após Moisés, Abimelech tenta uma supremacia iônica. - A Ortodoxia atacada em toda parte não pode sustentar Israel que é obrigada a se materializar. - A decadência é retardada pela escola dos Profetas, graças a instituição feminina de Moisés  e do Nazaré. (A este propósito, estudo sobre a psicurgia). - Apesar de tudo, 200 anos após Abimelech (400 anos após Moisés) , o 3o  Conselho predomina e quer um rei.-  Samuel adverte primeiramente pela consagração muito rápida de Saul que se tornaria indigna,  em seguida por aquela de um sucessor não hereditário que é iniciado (David). - Saul responde pelo massacre do conselho de Deus; o templo vivo é destruído; o de pedra (de Salomão ) é o palácio do rei político que fará perecer Israel por outros reis políticos .


Capitulo XV -  Tomada de Jerusalém. - Seqüência da Monarquia política. - Separação das tribos. - O velho direito publico e o Cesarismo assiriano. - Ruína de Israel.
(Arcano XV - Tifon ( o Diabo, quer dizer a divisão )
Na nova constituição, dez tribos (as Israelitas) permanecem ligadas ao Dorismo; as duas outras (aquelas de Judá, onde está o rei), são políticas; de lá o cisma. Tumultuada também  em todo o lugar, a ortodoxia não pode intervir para corrigir esta anomalia. - David é rei político, Não  obstante sua iniciação por Samuel : Absalon, Seu filho, começa o cisma colocando-se à frente da ortodoxia. - Explicação detalhada da natureza do cisma. A divergência é acrescida pela enumeração que faz David. - A nominação de Salomão é uma reação dórica; ele se apóia no Egito. - Ele é iniciado, mas conserva  a constituição política; ele deixa assim os Judeus a mercê do destino. - O sacerdote prepara um sucessor ortodoxo, Jeroboão ; o cisma estoura definitivamente . - O Egito castiga Roboão (sem destroná-lo), mas o cisma persevera e acentua-se. -  O rei de Judá submete seu culto àquele da Assíria e chama o rei contra seus adversários: Israel convoca o Egito; mas ela esta em guerra civil, impotente. - Samaría é tomada; as dez tribos dóricas são dispersas no Oriente Médio;  - daqui em diante o povo sobrecarregado de conservar a tradição é afogado na massa do gênero humano ; é a Humanidade inteira que será encarregada de sua restituição . . . . . . . . . . . . . . . 515

Capitulo XVI - O Velho mundo e o Cesarismo - Bíblia e Targums samaritanos (do hebreu,  conjunto de traduções e comentários de textos bíblicos que datam do século VI a. c. ) .
( Arcano XVI .-    A torre decapitada ou a Casa Deus, quer dizer conflito de forças perdidas pela divisão e causadoras da ruína .)

No mesmo tempo, o Cesarismo triunfa em todo o lugar. (Pelos anos 720 a.c.) : Na Assíria, por Samanazar, Sargin; e por ela sobre toda a Asia ocidental; - na Europa, pela fundação  de Roma; seu caráter de povo de rapina; é o Nemrodismo mais baixo. - As dez tribos dispersadas , seu depósito (a Bíblia Samaritana ) não se encontram senão fragmentos, e o Talmud os cambate. Na Judéia , os profetas, somente restos da Sinarquia, representam o segundo Conselho; eles mesmos caem no sectarismo político, enquanto que o rei, político também, não compreende mais sua missão universal. - Só no mundo, o Egito sustenta ainda a ortodoxia. - Os iniciados laicos tentam reagir : Buda, Lao Tse, Sólon, Tarquin I. - Mas o Cesarismo triunfa com Nabucodonosor : Jerusalém é tomada em 587 . . . . . . . . . . . . . . . . .  553

Capitulo XVII. -  O Cativeiro. - Esdras. - O retorno. - Os Targums. - o Talmud.
(Arcano XVII. - A Estrela dos Magos ou A Estrela rutilante - Quer dizer raio da luz divina sobre a obscuridade terrestre.)

Os Judeus cativos conservam suas tradições no interior da família e se espalham em todas as funções publicas. - Função econômica que eles preenchem especialmente na Assíria como entre todos os povos decadentes. - Mas eles não conservam mais que o esoterismo Mosaico. - Três intelectualidades sociais afloram nesse dilúvio : a Índia, a China e os Judeus (sob a Judéia ). - A Pérsia, que invade toda a Ásia engloba os Judeus; Zoroastro salva neste pais os resquícios da ortodoxia; - (na China, Confúcio é somente um homem genial); os reis da Pérsia contribuem para preservar os restos do Moiseísmo submetendo-os à sua política; resulta que a restituição  de Esdras é a obra de um partido clerical judeu . - Com efeito havia uma tradição oral pela chave do hermetismo, mas as comunidades laicas que a conservavam não a livraram do partido de Judá que representava Esdras. Também a profecia não é mais social; ela é literária; ela permanece estrangeira as comunidades laicas que subsistiam em diversos lugares e onde Jesus Cristo se retirou antes de sua missão: - A Sinarquia moiséica não existe mais; os textos e o culto de Moisés são trocados por uma pedagogia primaria e cerimoniosa: após Esdras os livros constituem o ensinamento da tradição formando um quaternário, em lugar do triplo aspecto do hermetismo moiséico; a cabala escrita vem dele. - Após, ela foi condenada pela Igreja católica : algumas palavras sobre sua bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  609


Capitulo XVII. - O Império Persa. - Os Santuários e os Iniciados. - As Guerras Médicas. - A Anarquia Helênica. - O Império Macedônio. - A Ásia. - A Judia sob os Gregos. - O Budismo. - A China
( Ou : Fim da Ortodoxia na Ásia .)
(Arcano XVIII. - O Crepúsculo ou a Lua.)
(Símbolo das trevas cheias de       perigo.)

Daqui em diante o mal político vai dissociar tudo : Perda geral das tradições : na Etruria, em Delfos, na China; - Os sacerdotes, incapazes de resistir, ou tentando salvar os textos, ou interpretando o esoterismo em língua vulgar (Vedas, Zoroastro). - Contra os esforços do Cesarismo para acabar com eles, os Ortodoxos respondem enviando os Sábios e estabelecendo mistérios .- O Nemrodismo persa redobra sua raiva : redução definitiva do Egito por Cambyse; redução da ortodoxia grega por Dario, Datys, Xerxes, etc.- Organização da sinarquia na Grécia e sua destruição imediatamente as guerras médicas : - ( Observações sobre a diferença capital entre esta historia e aquela ensinada oficialmente ). - Papel de Alexandre em favor da ortodoxia; ele morre prematuramente. - Universidade laica de Alexandre destinada a fazer frente aos santuários.
- Reação do Budismo na Índia e na China .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .    665

Artigo IV . - O Messias Redentor
Capitulo XIX. - Roma. - Sua instituições empíricas. - Mundo. - Os Profetas Judeus e o governo geral - Odin. - Apolônio de Tyane.

(Arcano XIX. - A Luz resplandecente ou O Sol.)
(Símbolo do retorno da luz.)

Fim da Ortodoxia na Europa, a metade coberta pelo Império Romano : a própria Roma: obra da decadência rápida da realiza, seguida da república, confirmando a superioridade da Sinarquia sobre o Cesarismo que elas realizam. - Quais tornaram-se no primeiro século os três poderes sociais ? : No Ensino, a religião foi reduzida ao culto formal, que foi absorvida pelos homens públicos; pela Economia, ela foi fundada sobre a escravidão ; na política, todo principio de vida coletiva foi destruído. - Conseqüências no invisível : Manifestação do poder do Mal. - Mal  social irremediável se os santuários não  estivessem fechados para conservar a comunicação, interrompida por este turbilhão pestilento , da Humanidade terrestre com a Humanidade celeste. É necessário para elas e da sua altura, um Redentor desça sobre a terá para ser a cabeça celeste do corpo social terrestre. - Este Redentor será o Cristo social dos profetas. - Duas reações são produzidas contra a imoralidade o Império Romano;  de Odin  e  de Apolônio de Tyane. - Mas elas são insuficientes ( só a Sinarquia  podia ser eficaz). - Toda outra é a obra de Jesus Cristo; apoio do fraco contra o forte e o violento, ele faz sentir como são falsos os três Poderes sociais e a necessidade de restabelecê-los.
- Grandeza suprema de sua atuação .  .   .   .   .   .   .   .   .   .  .  .  .  735


Capitulo XX - Jesus-Maria. - Os poderes políticos. - O Judaísmo e o Moiseismo, aberto. - As Ordens laicas. - Vida publica de Jesus, sua ciência, seus milagres, sua promessa, sua morte, sua ressurreição  - O Cristianismo dos Apóstolos é o Israelitismo messiânico . - O Cristo crucificado e o Cristo glorioso. - A lei de sua promessa social é a Sinarquia.
(Arcano XX. - O despertar dos mortos ou o último julgamento)

Capitulo suprimido pelo autor por temer  alimentar a guerra social pela publicação de uma nova Vida de Jesus. - Ele lega a um Israelita o cuidado de glorificar o Cristo na luz científica e a Verdade social .  .  .  .  .  .  .  .  825

Capitulo XXI. - De César a destruição de Jerusalém. - Da dispersão dos Judeus a sua reconstituição possível na Palestina. (Revista rápida da era cristã)
(Arcano 0. - O Crocodilo (ou o Fogo, ou o Mal, símbolo da perda do Homem cego pelo Mal).

Mesmo antes de Tito, a dispersão dos  Judeus através do mundo inteiro assegura o enxerto do Cristianismo em todas as províncias romanas,  além do Islamismo (sombra do Cristianismo). - Os Judeus são perseguidos pelos imperadores assim como os cristãos .- Formação da Igreja primitiva; fixação filosófica do dogma pelos Pais da Igreja. - O dogma greco-latino, fixa,  subjuga a Igreja ao Império. Donde o resultado para Constantino , e a substituição da Igreja oficial ao Judeu-Cristianismo. Os Judeus permanecem gnósticos no que diz respeito ao  Espírito, libertadores no que trata da vida da Cristandade.; da intolerância cesariana da Igreja contra eles. - Entretanto são eles que preparam o renascimento. - Os únicos centros cristãos de reflexão e de estuda serão  nas Ordens dos Templários e entre os Pitagóricos cabalistas ditos francos-maçons primitivos. - Eles queriam a sinarquia: prova pela rápida historia da maçonaria. - Mas o movimento laico que se opôs a ortodoxia clerical, cesariana, se desencaminha a sua maneira no Cesarismo, chamando o empirismo laico dos trabalhadores (ou futuro socialismo) contra este das classes dirigentes: a sinarquia é o único remédio possível. - Os Judeus resistiram a todos os Nemrodismos (prova pela sua rápida historia após Constantino até nossos dias). - Entretanto o desenvolvimento do espírito laico ergueu novas dificuldades (pela exégese), porque não tivemos mais os princípios da religião eterna. - O que sobrevive, é o espírito transcendental científico dos livros de Moisés. - É a promessa religiosa e social de Abrahmides e de Jesus. - É a Sinarquia, lei cientifica do organismo das sociedades. - A Sinarquia, única em questão neste livro, é a única salvação não somente da Cristandade, mas do mundo inteiro, como o prova um esboço do estado das religiões na Ásia . - Esta Sinarquia, Moisés a salvou recolhendo-a nas Universidades dóricas mais antigas; os Judeus falharam com sua conservação (fazendo destruir Jerusalém); Jesus Cristo a reconstituiu, ela permanece ainda à realizar, visto que a Autoridade foi sempre sacrificada em favor do Nemrodismo. - Os Judeus, identificados com os sacrificadores  permaneceram, não obstante o sal e o fermento da vida entre os Cristãos . - Resta-lhes terminar o Judeu-Cristianismo, é sua missão e eles estão preparados .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .    829

Conclusão . - Apelo aos mais inteligentes em favor da Sinarquia; sua demonstração é o fruto de um trabalho gigantesco; Seu Principio é o Principio de unidade de todas as religiões e de todos os povos, a lei do futuro, a lei da Vida da Humanidade; é chegado o tempo de realizá-la. - A França o pode melhor que quem quer que seja. - Exposição dos meios práticos  . . . . . 919

Tal é este incomparável livro.
Em lugar de se exclamar como o poeta, e assim que ele teria tido o direito: Exegi monumentum ! Encontrei minha obra ! Saint Ives não quis fechar o volume sem elevar sua alma para uma grande e fervorosa prece à IÈVE - IÈSUS ...
"Senhor do Céu e da Terra, Deus social da Humanidade ... Dos oceanos das Almas judeu-cristãs te suplico ao Invisível , como te suplico aqui, no Mundo visível ."
"Louvo seus votos, louvo sua fé, louvo Seu Amor, louvo sua esperança , etc ..., etc... "

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